Amor em Declínio- VIII Capítulo
VIII Capítulo
Sr. Dálio desencorajou-se ao ouvir chamados da sua filha Sanny vindo de seu quarto. A mesma estava incomodada com as queimaduras
em seu rosto e sentia falta do Marcos que já fazia alguns minutos que estava
ausente.
Então o avô de Liz estava à
caminho de ver o que a sr.Sanny estava precisando quando se deparou com Marcos
saindo do quarto de sua neta juntamente com a mesma, assustados e ofegantes,
preocupados também com o que a srª. Sanny poderia estar precisando.
- Mas o que é isso? O que você
estava fazendo no quarto de Liz uma hora dessas Marcos? Perguntou o vovô
desconfiado.
Ambos tentaram responder juntos
com pressa de dar alguma desculpa mas Marcos deu prioridade à Liz que sobressaiu-se.
- O Marcos me ouviu chorando
vovô, então veio ver o que estava acontecendo e foi muito gentil me
aconselhando com algumas palavras. Respondeu Liz acanhada sem conseguir olhar
nos olhos do seu avô.
Sr. Dálio muito esperto não se
contentou com a resposta da neta e prometeu para si mesmo permanecer com os
olhos abertos.
Indo todos ao encontro da Sr.
Sanny, viram que esta estava relativamente bem, recolhendo-se em seguida cada
qual em seus quartos.
Liz estava vivendo um pesado pelo
qual desejava acordar rapidamente, mas se encontrava presa nos seus próprios
porões pessoais, acorrentada pelos seus medos, refém de seus pensamentos e limitada pela
covardia. Imaginava se todas as pessoas viviam situações parecidas, se cada uma
carregava consigo um dilema que poderia ser capaz de definir o caminho de suas
vidas, porém, com a diferença de que muitos se tornavam escravos destas mesmas
enquanto outros se tornavam coronéis meliantes de outros.
Enquanto a mocinha viajava em
suas emoções e sentimentos em detrimento de sua imaginação, ouviu seu celular
tocar... Nele contia a seguinte mensagem:
“Oi. Você está aí? Queria te
desejar uma ótima noite. Em meio a minha insônia me encontrei com você no meu
pensamento, espero poder encontrar-me também pessoalmente com você em breve.
Ass. Renato.”
Os olhos de Liz brilhavam e pela
primeira vez desde que sua vida passou a ser uma catástrofe, foi dormir com esperança
de sonhar com alguém e algo bom. Era os sintomas do amor que se confundiam em
seu coração em meio a tantos outros sentimentos degeneráveis. Liz aprendia a
usar seu coração gradativamente, este tão pequenino se tornara grande para
tantas emoções e exigia um certo compartilhamento com a razão. Era difícil manter
essa ligação, mas algo mais forte a movia, lhe permitia saber como agir e continuar vivendo, era o
amor.
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